sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Bodyboard: uma breve introdução de sua história

            O bodyboard, de acordo com Amado (2011), é um esporte considerado recente. O autor ainda relata que a modalidade é derivada de uma prática polinésia de surfar deitado em uma prancha feita de “alaias”, uma árvore típica daquela região. Essa prática só se tornou conhecida como modalidade esportiva no início dos anos 70 (SCHEFFER, 2010). A autora afirma que esse fato ocorreu após o então surfista americano Tom Morey partir sua prancha de surfe ao meio, utilizando uma das metade para chegar até a areia, descobrindo assim a sensação de surfar deitado.
            Segundo Andkjaer (2004) após a década de 70 houve um crescimento significativo no desenvolvimento das atividade de aventura, não sendo o bodyboard uma exceção. Nessa mesma década o esporte chegou ao Brasil através de Marcus Cal Kung, no qual o mesmo trás equipamentos de último tipo, para a época, conhecido como Morey Booogie, essa marca ficou tão conhecida que, durante um longo período, deu seu nome à prática (DA COSTA, 2005).
            O primeiro campeonato mundial ocorreu em meados da década de 80 em Pipeline, e o primeiro campeonato no Brasil em Niterói, contendo 16 participantes, entre eles uma mulher (SCHEFFER, 2010). Nesse mesmo período as grandes marcas começaram a fabricar as pranchas no Brasil, não existindo mais  a necessidades  de importá-las. Em 1985 a primeira equipe brasileira participa de um campeonato mundial.
            De acordo com órgãos que dirigem o esporte no mundo, atualmente ele envolve cerca de 2 milhões de praticantes, entre eles 500 mil são mulheres e, 2.500 são atletas federados (SCHEFFER, 2010). Em busca de mais praticantes, existem diversas escolinhas de bodyboard nas praias, podendo essa modalidade ser praticado com equipamento de baixo custo, como pranchas de isopor, conquistando assim adeptos de todas as idades e condições sociais (DA COSTA, 2005).



Referências

AMADO, D. F. L. “Programa de desenvolvimento do bodyboard no concelho da Nazaré”: Estudo de viabilização da implementação do bodyboard como atividade extracurricular no Ext. Dom Fuas Roupinho. 2011. 96 f. Dissertação (Mestre em Lazer e Desenvolvimento Local) – Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra, Coimbra. 2011.

ANDKJAER, S. (2004). New trends in outdoor activities in Denmark. In: Internacional Conference on Leisure, Tourism & Sport – Education, Integration, Innovation, Cologne.

SCHEFFER, F. Um olhar sobre o bodyboarding a partir de uma revisão de literatura. 2010. 37 f. TCC (Licenciado em Educação Física) – Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2010.


DA SILVA, L. Atlas do esporte no Brasil: atlas do esporte, educação física e atividade física de saúde e lazer no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2005.

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