quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Motivos benéficos para a adesão do surfe

Motivos benéficos para a adesão do surfe

        A busca por atividades de aventura na natureza, desponta a cada dia mais, impulsionada pelo desejo de experimentar algo novo, emoções prazerosas (ROMARIZ, GUIMARÃES e MARINHO, 2011). Segundo Feixa (1995), a possibilidade de maior presença de estímulos e sensações de prazer nas modalidades em contato direto com a natureza, quando comparadas a outras atividades realizadas em instalações esportivas convencionais, tendo em vista as características apresentadas por tais vivências. Dentre essas atividades de aventura no meio natural, encontra-se o surfe.
        Atualmente o número de praticantes dessa modalidade vem aumentando, de acordo com Amaral e Dias (2008) estima-se que mais de dois milhões de pessoas tenham o surfe como um hábito de lazer no Brasil. Os autores ainda relatam que segundo uma empresa de pesquisa o surfe é o quarto esporte mais praticado no país. Esse grande número de adeptos se dá pelo fato de o surfe ser uma atividade divertida para todas as idades e tipos de praticantes (GUIMARÃES, 2011), possuindo características de inclusão.
Amaral e dias (2008), em sua pesquisa, relata que os principais meios de acesso ao surfe são através da família, dos amigos, seguido da interferência das escolas de surfe e, indiretamente também da mídia. Os autores ainda afirmam que o motivo para adesão se dá por conta do contato com a natureza, ter saúde e bem-estar, estar com os amigos, superar desafios, e etc. Por esses motivos muitas pessoas olham para o surfe não como uma atividade que realizam para perder peso, ou melhorar a forma física, mas sim como um estilo de vida (MACEDO, 2007).
Além dos benefícios sociais e psicológicos já citados, os fatores físicos também estão presentes no surfe, pois segundo Guimarães (2011) a modalidade quando praticada regularmente, melhora a força, a resistência muscular, aprimora a concentração, tempo de reação e movimento de equilíbrio, se tornando mais um fator positivo para adesão ao surfe.



Referência

AMARAL, A.V.; DIAS, C.A.G. Da praia para o mar: motivos á adesão e á prática do surfe, Licere, v.11, n.3, p.1-22, dez 2008.
FEIXA, C. La aventura imaginaria: una visión antropológica de las actividades físicas de aventura en la natureleza. Apunts: educación física y deportes, n. 41, p. 6-8, 1995.
GUIMARÃES, R.E. Análise do contributo do surfe para o estilo de vida dos seus praticantes. 2011. 118 f. Dissertação (Mestrado de Ciências do Desporto) - Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Porto. 2011.
MACEDO, J. (2007). Livro 7. Como ser surfista. (3ª edição). Lisboa: Prime Books.
ROMARIZ, J.K.; GUIMARÃES, A.C.A.; MARINHO, A. Qualidade de vida relacionada à prática de atividade física de surfistas. Revista Motriz, v.17, n.3, p.477-485, set 2011.


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