Motivos
benéficos para a adesão do surfe
A busca por atividades de aventura na natureza, desponta a
cada dia mais, impulsionada pelo desejo de experimentar algo novo, emoções
prazerosas (ROMARIZ, GUIMARÃES e MARINHO, 2011). Segundo Feixa (1995), a
possibilidade de maior presença de estímulos e sensações de prazer nas
modalidades em contato direto com a natureza, quando comparadas a outras
atividades realizadas em instalações esportivas convencionais, tendo em vista
as características apresentadas por tais vivências. Dentre essas atividades de
aventura no meio natural, encontra-se o surfe.
Atualmente o número de praticantes dessa modalidade vem
aumentando, de acordo com Amaral e Dias (2008) estima-se que mais de dois
milhões de pessoas tenham o surfe como um hábito de lazer no Brasil. Os autores
ainda relatam que segundo uma empresa de pesquisa o surfe é o quarto esporte
mais praticado no país. Esse grande número de adeptos se dá pelo fato de o
surfe ser uma atividade divertida para todas as idades e tipos de praticantes
(GUIMARÃES, 2011), possuindo características de inclusão.
Amaral
e dias (2008), em sua pesquisa, relata que os principais meios de acesso ao
surfe são através da família, dos amigos, seguido da interferência das escolas
de surfe e, indiretamente também da mídia. Os autores ainda afirmam que o
motivo para adesão se dá por conta do contato com a natureza, ter saúde e
bem-estar, estar com os amigos, superar desafios, e etc. Por esses motivos
muitas pessoas olham para o surfe não como uma atividade que realizam para
perder peso, ou melhorar a forma física, mas sim como um estilo de vida
(MACEDO, 2007).
Além
dos benefícios sociais e psicológicos já citados, os fatores físicos também
estão presentes no surfe, pois segundo Guimarães (2011) a modalidade quando
praticada regularmente, melhora a força, a resistência muscular, aprimora a
concentração, tempo de reação e movimento de equilíbrio, se tornando mais um
fator positivo para adesão ao surfe.
Referência
AMARAL, A.V.; DIAS, C.A.G.
Da praia para o mar: motivos á adesão e á prática do surfe, Licere, v.11, n.3, p.1-22, dez 2008.
FEIXA, C. La aventura
imaginaria: una visión antropológica de las actividades físicas de aventura en
la natureleza. Apunts: educación física
y deportes, n. 41, p. 6-8, 1995.
GUIMARÃES, R.E. Análise do contributo do surfe para o
estilo de vida dos seus praticantes. 2011. 118 f. Dissertação (Mestrado de
Ciências do Desporto) - Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Porto.
2011.
MACEDO, J. (2007). Livro 7.
Como ser surfista. (3ª edição).
Lisboa: Prime Books.
ROMARIZ, J.K.; GUIMARÃES,
A.C.A.; MARINHO, A. Qualidade de vida relacionada à prática de atividade física
de surfistas. Revista Motriz, v.17,
n.3, p.477-485, set 2011.
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